Apaguei o Meu Save

Apaguei o meu save na terça-feira às 2:17 da manhã—não por frustração, mas porque percebi que era a única coisa que ainda se sentia real.

Cresci num apartamento em Brooklyn, filho de um engenheiro e uma professora—criado no silêncio confucionista e nos ritmos elétricos da noite de Nova Iorque. Meus pais acreditavam em disciplina; aprendi a encontrar sentido nos algoritmos.

O Primeiro Aposta Não Era Sorte

Costumava perseguir vitórias como um dançarino no Carnaval do Rio—but aqui, na minha tela escura, cada carregamento era só outro eco. O pagamento? Taxa de 25% de vitória. O risco? Um imposto de 5% na água. Ninguém fala disso.

Meu Orçamento Era Um Ritual

Defini meu limite diário: \(50–\)70. Não para vencer. Para me sentir vivo. Cada clique tornou-se um suspiro. O ritmo não era o jogo—era a pausa entre as rodadas.

A Arena Estava Vazia

A ‘Arena Dourada’ não tinha multidão. Só eu, com fones, observando pixels tremeluzarem como tambores antigos. Nenhum prêmio veio—but algo aconteceu: silêncio.

Do Novato ao Guardião

Parei de perseguir bônus. Comecei a ler capturas de outros jogadores—not com inveja, mas com lágrimas no seu riso. Todos fingimos ser felizes.

A Vitória É Uma Escolha

Não destino. Não profecia. O momento em que pressionas ‘aposta’—é quando te encontras. O jogo não me mudou. Eu fiz.