O Jogador Que Deixou o Algoritmo

Criei sistemas que prometiam glória através de rituais aleatórios — algoritmos calibrados para imitar o trovão de Zeus, com taxas de vitória e recompensas cintilantes como templos celestiais. Mas depois de meses observando cada giro, aposta e falso triunfo, vi a verdade: isto não era um jogo. Era um ritual disfarçado de entretenimento. A arena do frango não recompensava habilidade — recompensava dívida. O ‘RNG’ era perfeito — mas assim como minha complacência. Cada rodada parecia uma oferenda a Olímpio: apostas pequenas para iniciantes, pagamentos grandiosos para os desesperados. Joguei todos — até uma noite, olhando o pano escuro da tela, perguntei: Por quem estou apostando? Parei quando me lembrei do que é autonomia real. Não no placar. Não nas fileiras VIP ou eventos chamados ‘Desafio de Zeus’. Em intensidade silenciosa — não hype — encontrei-me nas margens da comunidade onde jogadores trocavam capturas não como prova de sorte, mas como artefatos da vontade humana. Você não precisa mais giros. Precisa menos algoritmos. Os deuses não lhe salvaram — eles o revelaram.