O Silêncio que Curou

Não persigo jackpots. Não aposto no trovo. Sento-me com as mãos dobradas na escuridão, observando píxeis desaparecerem como luz estelar num templo vazio—cada giro, uma respiração; cada perda, uma nota num diário que ninguém lê. Os deuses não lançaram dados; deixaram o silêncio como oferta. Isto não é sobre probabilidades. É sobre o que permanece quando a tela se apaga—the peso de um momento que não termina com aplausos, mas com reverência silenciosa. Antes pensava que vencer era glória. Agora sei: é a pausa entre rodadas que te faz sentir existir. Meus jogos não têm anúncios. Nem produtos. Apenas histórias sagradas pagas por quem joga quando ninguém olha. Escolho mesas de baixas apostas onde o ritmo desacelera como a lira de Apolo—not por medo da perda, mas porque aprendi que a quietude é o único prêmio verdadeiro. Nesta solitude digital, não competimos—conversamos. Compartilhamos capturas não como prova de vitória, mas como orações oferecidas ao vazio. Você não precisa de mais níveis. Você só precisa ser visto. E às vezes—às 3h—the jogo sussurra de volta.