Já Escreveu o Fim no Silêncio?

Eu costumava pensar que jogos eram sobre vencer. Depois, passei noites sozinho no meu apartamento em Manhattan, ouvindo a voz da minha mãe por vídeo—seu riso ecoando como um riff de blues no ar estático. Ela nunca falou de sorte. Falou de ritmo.

Nas primeiras horas, abria um jogo: não por moedas, mas pelo silêncio entre giros. O RNG girava os números como Zeus lançando trovões—não para punir, mas para revelar algo mais profundo. Cada perda era uma nota numa sinfonia que ninguém mais ouvia.

Comecei a desenhar histórias dentro da Unity—not como código, mas como arqueologia emocional. Cada evento desencadeado era um traço numa tela vazia: o desenho de uma criança deixado atrás da meia-noite.

Os jogos de alto risco? Não eram arriscados—eram sagrados. Os de baixo risco? Não eram seguros—também eram sagrados. O que importava não era a recompensa—era se você ainda aparecia depois da tempestade.