Já Escreveu um Fim Significativo?

Eu pensava que vencer era algo que se ganhava—até perceber que era algo que se sobrevive. Cresci entre dois mundos: os discos de jazz da minha mãe e os relógios precisos do meu pai, como rituais gregos. Não jogávamos. Ouvíamos. Os dados não eram aleatórios. Os resultados não eram justos—but foram sentidos. Cada perda, uma nota numa sinfonia inacabada.

Na minha estúdio, crio narrativas onde jogadores não buscam bônus. Buscam sentido.

Os antigos gregos não apostavam por ouro. Ofereciam sacrifícios para entender seu lugar entre os deuses.

Agora, com Unity, Unreal Engine e IA—não construo rolos ou tabelas. Construo silêncio.

Uma taxa de 92% de vitórias? Isso não é estratégia—é distração.

O verdadeiro poder vive na pausa entre giros—a respiração antes da próxima aposta, o espaço onde suas mãos param de se mover, o momento em que olhas para as estrelas e lembras por quê começaste.

Uma vez vi um jogador afastar-se após sete derrotas seguidas— ela não se enfureceu nem reiniciou seu orçamento— ela fechou os olhos, sentou-se em silêncio por vinte minutos, escreveu sua própria história num caderno sob a luz da lua.

Isso não foi fracasso.

Foi liturgia.