Código e Caos: Por que vejo o design de jogos como a nona arte num mundo de mitos digitais

Passo anos criando mundos imersivos no Unity — não só por diversão, mas porque acredito que jogos são a última fronteira onde a narrativa ainda respira.

Sim, mesmo quando chamados de “斗鸡” (luta de galos) em plataformas duvidosas. O nome já é uma declaração artística: primal, violento, sagrado. Não se trata de apostas — é sobre rituais.

Mitos como Mecânicas

Ao projetar um jogo como “斗鸡”, você não está apenas codificando probabilidades. Está curando sistemas de crença.

O momento em que um jogador escolhe seu galo — seu avatar — você lhe entrega um papel mítico. Será Zeus? Um guerreiro mortal? Um deus trapaceiro brincando com o destino?

Criei uma experiência AR onde usuários podiam ‘invocar’ criaturas míticas com gestos do mundo real. A magia não estava na tecnologia — estava na crença das pessoas. É aqui que mora o poder da estrutura narrativa.

E sim — é por isso que devemos tratar design de jogos como arte. Não por ser bonito (embora às vezes seja), mas porque molda como sentimos, pensamos e nos conectamos.

A Ilusão do Controle — e Sua Beleza

Seja claro: a maioria das plataformas “斗鸡” usa RNGs matematicamente justas, mas emocionalmente caóticas.

Isso é intencional.

A emoção não está em ganhar; está em acreditar estar perto do triunfo. É estar no limite do Olimpo, vendo raios dançarem nas nuvens enquanto seu coração bate a 120 BPM.

É aqui que psicologia do jogador encontra design estético — uma fusão rara possível apenas nos jogos.

Não jogamos por recompensas; jogamos porque nosso cérebro acende quando a incerteza vira história.

Então, quando alguém diz ‘só mais um app de aposta’, sorrio e pergunto: e se estiverem errados? E se esse caos for sagrado? E se cada aposta for uma oração escrita em código?

Ética na Imersão: Quando Diversão Encontra Responsabilidade

código não se importa com ética — mas os designers sim. Quando vejo jogos envoltos em mitologia grega construídos sobre loops predatórios… sinto dor. Pois beleza sem limites torna-se manipulação. Mas quando o design respeita seu público — oferecendo transparência (como mostrar taxas de vitória), limites de tempo (modos “descanso sagrado”) e rótulos claros de risco — é aí que começa a arte madura. Regras claras não são chatas — são democráticas. Dizem: você importa o suficiente para saber o que está entrando. Isso não é lógica fria — é design humano. A diferença entre exploração e expressão está aqui: na intenção, estrutura e respeito à fragilidade humana. Pra mim, esse equilíbrio é o que torna experiências digitais dignas de serem chamadas arte — não entretenimento com gráficos melhores, sentido com propósito, até mesmo disfarçado como luta de galinhas sob néons luminosos. P.S.: Se alguma vez perder dinheiro ou sono com aves virtuais… afaste-se. Olhe para as estrelas reais. Os Deuses não precisam das suas moedas — querem sua atenção.